Eu não sou como eles
Mercenários e bacanas
Nem sei como eles
Lucrar com a miséria africana
Eu não tenho gana nem grana
Nem coroa nem fama
Mas também não sou puritana
Tampouco vegetariana
Carrego pecados na mochila
E cochilo em cultos ecumênicos
Eu nunca assisto futebol
E ainda torço contra o flamengo!
Mas eu pago por um sorriso
E um amigo, pra mim, não tem preço
Não há dinheiro ou promessa
Que conquiste o meu apreço
Entre os homens que transitam
Nesta terra adulterada
Que eu seja alienígena
Mas jamais alienada
7 comentários:
Adorei xD
Que que é isso "Rotações e Translações de Natalia Corrêa", eu quero pra mim. hahahaha
Adorei o novo mundo.
Uma descoberta você na poesia; ^^
"Entre os homens que transitam
Nesta terra adulterada
Que eu seja alienígena
Mas jamais alienada"
Ser alienígenas é difícil. Eu que o diga.
eu me identifiquei.
fiquei triste por por sua despedida no 'dezessete e poucos anos', mas super contente com isso aqui. amei, amei.
parabéns!
antes alienígenas do que alienados. com certeza!
beeijão
Sim!!! Alienígenas nunca alienadas. Temos muito que fazer neste planeta desorientado.
Beijos
Ah, eu te odeio! rs, menina que prosa é essa. Amável e triunfante! E como disse a Dama do Vermelho Escarlate..vamos ao chá na sua nova casa, eu levo as torradas!
Beijos e queijos Mademoiselle!
Charlie B.
Gostei muito, é um bom primeiro texto para um blog cujo nome é PLANETA DESORIENTADO.
Eu gritaria para o mundo a última estrofe. Amei.
"Que eu seja alienígena
Mas jamais alienada" [!!!]
Amei a prosa, amei o blog... se tudo for ótimo como seu primeiro post, tamo junto aqui! rsrs
Boa sorte!
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