2.14.2013

Vampira

Não há verdade em teus olhos, eu sei
que tu destilas falsidade a cada instante
mas eu sorvo teu veneno alucinante, e declino
em teus braços finos
como um feto me alimento do teu ventre
me embriago com tua boca cor-de-vinho
tanto envergo meu olhar pra ti
que fico cego
pego teus cabelos em minhas mãos e tu vens
como um verme rastejando sobre mim
finda  o gozo em minha língua
e tinge as unhas com meu sangue
carmim

4 comentários:

Uriálisson disse...

Não perdes a mão pra escrever coisas boas hein

Uriálisson disse...

poxa,escrevi aqui mas acho que cliquei errado e não salvou,rs. falei que se é destra e ta escrevendo com a esquerda,quem sabe não vire ambidestra?rsrs. Eu gostava de ler seus textos,e não só eu...as vezes perdemos o ritmo,a cabeça dagente passa por algumas coisas,mas a poesia fica guardada em algum canto,e uma hora ou outra flui

Uriálisson disse...

a quanto a linha reta,pode ser a menor distância,mas nem sempre é a mais divertida e gostosa de seguir né,por isso procuramos tanto outros caminhos.

Uriálisson disse...

a faculdade nos distancia de algumas coisas sim. Se dedique,mas não deixe que ela sugue tudo. Vi uma certa frase uma vez "não deixe que a faculdade atrapalhe seus estudos" rsrs.Ha muito o que se ver, que não esta so dentro dela